Ballet na Idade Adulta: é possível?

07/07/2014 17:07

Muita gente acredita que o ballet clássico é uma modalidade que deve ser iniciada na fase da infância, caso contrário, não é possível alcançar a graça e a perfeição de uma bailarina profissional. Isso não é verdade!

O ballet clássico como profissão exige muito da bailarina. Para quem deseja seguir carreira, o melhor é ter iniciado o aprendizado bem cedo. Mas, venhamos e convenhamos, nem todas as pessoas que dançam ballet o fazem com o sonho de se tornar profissional. Essa dança é fantástica para o corpo dos adultos que amam dançar, mas o fazem como hobbie. 

A dança também desenvolve a coordenação, a flexibilidade e a postura. Mesmo um adulto que nunca dançou antes vai ter uma melhora considerável em sua flexibilidade, controle do corpo e postura. Muitas alunas relatam que após iniciarem as aulas de ballet clássico, até mesmo dores na coluna que antes eram frequentes, se tornaram menos recorrentes.

O ballet trabalha partes do corpo valorizadas pelas mulheres e apreciadas pelos homens. Os exercícios são focados nas pernas, que ficam torneadas. Também mexem com bumbum e abdômen, que precisam estar contraídos durante os movimentos. O gasto calórico varia de acordo com o adiantamento da turma: uma aula iniciante queimará menos calorias por conta da repetição de exercícios mais marcados. Já as turmas intermediárias e avançadas terão um alto gasto calórico, por conta dos adagios que exigem muita força e das sequências de allegro, que proporcionam um ótimo aeróbico.

Além de todos os benefícios de uma aula ballet, as alunas ainda desenvolvem a sociabilidade, a concentração e a disciplina. Tornam-se mais felizes porque dançar é um carinho para a alma!

E pra quem pensa que na idade adulta não se chega às sonhadas sapatilhas de ponta, está muito enganado:

A imagem acima é da bailarina Angélica de Quevedo Moreira, que começou o ballet aos 22 anos. Linda, não?

E você? O que está esperando? Vista suas sapatilhas...

 

Thayla Mercurio Ramon

(Para informações sobre aulas, consulte no email: thayla.mercurio@gmail.com)
 

Voltar